Informação sobre anorexia, causas, sintomas e tratamento da anorexia, tanto em termos psicológicos, como farmacológicos e nutricionais, identificando o seu diagnóstico, e abordando a bulimia nervosa, com dicas para prevenir a sua ocorrência.


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Tratamento de Bulimia Nervosa

Um tratamento adequado da bulimia nervosa deverá incluir:
  • Tratamento psicológico
  • Tratamento farmacológico
  • Aconselhamento nutricional 
  • Internamento em casos muito graves
A grande maioria dos pacientes bulímicos deve ser tratada em nível ambulatorial, exceto nos casos onde o desequilíbrio metabólico exige uma intervenção mais intensiva. É interessante o tratamento ambulatorial pois, em geral, os pacientes são mulheres jovens estudantes ou com empregos, donas de casa e com filhos pequenos, onde o afastamento seria prejudicial. Quando necessária, a internação ocorre por complicações associadas como, depressão com risco de suicídio, perda de peso acentuado com comprometimento do estado geral, hipopotassemia seguida de arritmia cardíaca e nos casos de comportamento multiimpulsivo (abuso de álcool, drogas, automutilação, cleptomania, promiscuidade sexual). Alguns autores preconizam a prescrição de um plano de alimentação regular. Um diário de alimentação, pensamentos, sentimentos e comportamentos experimentados em cada situação. Este diário deverá ser discutido com o paciente de forma tranqüila e franca. A psicoterapia pode ser de linha cognitiva e/ou comportamental e deve ajudar o paciente no entendimento dos seus aspectos dinâmicos assim como orientá-lo em questões práticas, por exemplo, planejando antecipadamente os horários quanto às atividades e refeições; tentar comer acompanhado; não estocar alimentos em casa; pesarse apenas na consulta médica, etc. Os antidepressivos têm demonstrado maior eficácia na diminuição dos episódios bulímicos; esses incluem antidepressivos tricíclicos, ou ISRS (inibidores seletivos da recaptação da serotonina), como por exemplo a fluoxetina e a fluvoxamina, mesmo na ausência de depressão coexistente. Outras medicações foram usadas sem resultados promissores.